terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

"Há coisas que simplesmente não se fazem"

Apesar de ter o livro em e-book, na sua língua original, não consegui resistir a comprá-lo, em papel e na nossa língua, quando, no sábado, o vi num escaparate da FNAC (eu já sei que não posso entrar em livrarias enquanto a crise durar....). 

Hoje vinha para Lisboa, no barco Barreiro-Montijo, entretida a lê-lo (esta é uma das únicas alturas em que consigo retomar esse prazer da leitura e insisto em aproveitá-lo com leituras fora da minha tese ou do meu trabalho. 

Logo no início, deparei-me com estes parágrafos, sobretudo com essa última frase que me marcou profundamente. Por vezes vou fazer "formações" ou sessões com pais e diversas vezes surgem tantas perguntas sobre coisas do dia-a-dia da educação e da vida com crianças e é-me pedido muitas vezes que exponha os meus conhecimentos científicos sobre as coisas, que demonstre com estudos aquilo que defendo e que apresente um rigor científico, já que é nesta área que trabalho e investigo. Estes pedidos sempre me incomodaram cá no fundo, mas nunca tinha conseguido verbalizar verdadeiramente porquê. Esta frase explica profundamente porquê, porque me sinto assim, perante esses pedidos pela ciência, pelos estudos (que eu amo e considero absolutamente necessários e importantes!). 

É que, de facto e absolutamente, há coisas que simplesmente não se fazem, independentemente dos resultados que possam obter! 

Aqui fica a partilha desse parágrafo. O livro é o "Bésame Mucho" do Pediatra Carlos Gonzalez, cujos livros recomendo ler e reler e reler e reler.


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